Da muralha vê-se mais muralha | Pintura de João Maria Ferreira I Eram 6h40 quando chegámos à recepção do hotel, encasacados até ao tutano e passeando dois copos de café improvisados. O motorista já nos esperava e, abordou-nos sem hesitar e, para variar, sem dizer uma palavra em Inglês. Aqui a pontualidade é absolutamente crucial e, embora os portugueses não sejam conhecidos por serem os mais pontuais, nós até temos o hábito de nos portar muito bem nestas situações. Com as mochilas carregadas de bolachas, fruta e alguma água, acabámos por, quase uma hora depois, ser encaminhados para um autocarro onde nos esperavam — a nós e aos restantes turistas coletados pela moribunda carrinha do primeiro motorista — mais uns quantos ocidentais, todos eles muito diferentes entre si e, à primeira vista, todos eles demasiado reservados para o meu gosto. Nevara durante toda a noite e as ruas de Pequim estavam cobertas de frio. No centro da cidade, grande parte da neve já tinha sido cuidad...
Conheça um pouco melhor os interesses e a imaginação que habitam a Escrivaninha.