Ilustração de João Maria Ferreira Desde que ficámos em casa, não me lembro da última vez que fechei a aplicação do Expresso . 80 dias depois, pensando ativamente sobre este assunto, parece-me que este hábito de ler as notícias pela manhã – que, antes, não tinha, pelo menos de forma escrupulosa – tão cedo não cessará. Feliz ou infelizmente. Pois é, hoje em dia, ter acesso a muita informação (de forma fácil e rápida) é uma face de dois gumes: um direito insubstituível que nos permite saber até o número de doentes Covid-19 em Papua-Nova Guiné, como pode ser o carrasco que nos condena a repetidas insónias, à possível sensação de falta de tempo e, mais do que isso, a, muitas vezes, saber e perceber muito menos sobre algo de que lemos muito mas não o suficiente! Atenção: acompanhar a comunicação social de forma regular não pode, evidentemente, ser tido como um mau hábito. Aliás, a informação de carácter mais diário sempre me faltou – lacuna que assumo com pudor –, mas a verdade é que qu...
Conheça um pouco melhor os interesses e a imaginação que habitam a Escrivaninha.